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23
Jan
Madeira, só a de verdade! O resto é engodo!
No dia 9 de dezembro de 1965 foi assinada e entrou em vigor a lei federal número 4.888 que estabelece parâmetros para o uso da palavra ?couro?. ?A lei proíbe a utilização do termo couro em produtos que não sejam obtidos exclusivamente de pele animal. A sua infração constitui crime de concorrência desleal previsto no artigo 196 do Código Penal, cuja pena é detenção do infrator de 3 meses a 1 ano, ou multa.?
A campanha foi lançada em 2013 pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB). Segundo o presidente executivo da entidade, José Fernando Bello, o esclarecimento desta lei à população é uma das grandes ações da entidade para este ano. ?A campanha é importante principalmente para as gerações mais jovens.? Confira em: http://www.cicb.org.br/?p=8269 .
Conscientizar o mercado e chamar a atenção do consumidor, muitas vezes vítima do jogo de palavras e da desinformação, é uma atividade estratégica para empresas e suas entidades setoriais. A exemplo do setor coureiro, o madeireiro padece de males muito parecidos. Fabricantes de produtos que utilizam matérias-primas originárias de extrativismo, que muitas vezes têm forte impacto ambiental, apresentam-se aos consumidores por meio da mídia travestidos de verdes, ecológicos. Exemplos não faltam. São anúncios e manchetes sobre ?madeira ecológica?, ?madeira plástica? ou ?madeira cerâmica?. Todos eles, invariavelmente, anunciam a ?vantagem? de deixar as árvores em pé nas florestas. Chegam a ser cínicos esses argumentos.
Madeira é, na verdade, o único material de fato ecológico para fins construtivos. Ao contrário dos concorrentes, é 100% renovável e cria ativos de carbono na forma de casas, mourões, dormentes e postes de madeira. Produzir madeira em florestas plantadas, ou em manejo sustentado, ajuda a expandir a população arbórea e acelera a transformação de carbono em lenho, contribuindo para diminuir o ritmo de aquecimento do planeta. Seu desempenho físico-mecânico e a capacidade de suportar cargas são excepcionais. Sua textura natural e trabalhabilidade são qualidades incomparáveis. Com tratamento preservativo ganham uma vida útil estendida por décadas e podem ser recicladas ao final de seu ciclo.
Se existe legislação que protege produtos naturais das falsificações, o que é justo, ela deveria contemplar o setor como um todo. A valorização que decorre da ação legal contra a fraude, no caso da madeira, pode trazer ganhos expressivos em escala. Madeira é uma riqueza e, como tal, precisa ser protegida para continuar valiosa. Para o Brasil, que está entre os países de maior vocação florestal do planeta, ter compreensão plena deste fato é ainda mais relevante.
Rogildo Gallo
Diretor superintendente da Montana Química S.A.
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